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30/03/2015

Blogs de mães com filhos diabéticos ajudam a enfrentar a doença em rede

Clarice Castro / Portal Fiocruz


Cerca de 390 milhões de pessoas no mundo são diabéticas, segundo a Federação Internacional de Diabetes (FID). Destas, 11,6 milhões são brasileiras, sendo 1 milhão de crianças. A maior parte delas possui o tipo 1 da doença (DM1), que pode se apresentar desde o nascimento até os 20 anos de idade. Num processo autoimune, o próprio corpo da criança destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção da insulina, cuja função é transportar a glicose da corrente sanguínea para dentro de nossas células, transformando esse açúcar em substâncias necessárias como gorduras, músculos e proteínas. Se o pâncreas deixa de fabricar a insulina, o resultado é o convívio diário com doses suplementares desse hormônio, aliado a um rigoroso controle nutricional.

Os fatores de risco associados ao diabetes tipo 1 são quase sempre hereditários. Para entender se a doença está se manifestando na criança é necessário ficar de olho nos sintomas, que a nutricionista do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Giovana Salgado, divide basicamente em três. O primeiro deles é o aumento da sede: a criança passa a beber mais água que o normal e, mesmo assim, continua sedenta. Também há aumento da diurese. Como consequência da ingestão excessiva de água, ocorre um aumento na quantidade de urina produzida pelo corpo, que se reflete na maior frequência de idas ao banheiro. O terceiro sintoma seria a perda de peso. Apesar de um notório aumento de apetite, a criança não engorda e ainda passa a perder peso.

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